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Segundo Fórum da Carne Bovina vai debater tecnologia e mercado futuro para o setor

By Eventos, Notícias
O Instituto Desenvolve Pecuária, juntamente com a Cotrijal e Cotripal, vão promover o Segundo Fórum da Carne Bovina, dentro da programação da Expodireto Cotrijal. A feira ocorrerá entre os dias 4 e 8 de março, em Não-Me-Toque (RS). A Expodireto Cotrijal é uma das maiores feiras do agronegócio, focada em tecnologia e negócios. O tema do Segundo Fórum da Carne será “Tecnologia, Mercado e Cultura da Carne – Conexões para o Futuro da Carne no Rio Grande do Sul”. O fórum ocorrerá no dia 5 de março a partir das 13h30min no auditório da produção e contará com três palestras.

Na primeira, Pedro Albuquerque falará sobre o tema “Papel da Pecuária na Estabilidade dos Sistemas de Produção em Áreas de Soja”. Ele é engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com doutorado e pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Albuquerque tem experiência nas áreas de ecologia do pastejo, manejo de pastagens e integração lavoura-pecuária.

A segunda palestra abordará o tema “Programas para Carnes de Qualidade: o Case Cotripal”. Irão palestrar o gerente no Frigorífico da Cotripal, Roberto Calza, e o produtor rural, agricultor e pecuarista Emerson Peukert Schaedler. Calza é Técnico Agropecuário, graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pós graduando em Gestão de Inovação em Organizações Cooperativas pela Escola Superior do Cooperativismo ( ESCOOP). Schaedler é sócio proprietário da Fazenda Bela Vista e do Haras Santa Juvita, localizados em Boa Vista do Cadeado. Entre as distinções, Schaedler foi campeão por 2 anos consecutivos da Liga i2X de produtividade de soja em área de ILP e premiado no ano de 2022 pela Associação Brasileira de Angus na modalidade “Produtor Revelação”.

A terceira palestra terá como tema “A Comunicação como Instrumento de Crescimento da Agropecuária no Brasil. O palestrante é o professor José Luiz Tejon Megido, Doutor em Educação pela Universidad de La Empresa/Uruguai, Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie, é jornalista, publicitário, com especialização em Harvard, Pace University e MIT – USA e Insead – França. Tejon também é Coordenador Acadêmico do Master Science Food & Agribusiness Management da Audencia Business School em Nantes/França, Coordenador do Agribusiness Center da Fecap em São Paulo, professor convidado FIA/USP e Insper.

O presidente da Comissão de Relacionamentos Institucionais e Comerciais do Instituto Desenvolve Pecuária, João Gaspar de Almeida, ressaltou a qualidade dos palestrantes e a importância de discutir a pecuária do Rio Grande do Sul. “O Instituto Desenvolve Pecuária se sente orgulhoso de poder contribuir nesse debate numa feira tão importante como a Expodireto e discutir a pecuária na Metade Norte gaúcha”, concluiu.

O Segundo Fórum da Carne é uma parceria do Instituto Desenvolve Pecuária com a Cooperativa Agropecuária e Industrial (Cotrijal) e a Cotripal Agropecuária Cooperativa, com o apoio da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS).

Texto: Artur Chagas/AgroEffective

Segunda convenção do Desenvolve Pecuária consolida a entidade na promoção do setor

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A presença de mais de 150 pessoas representando 32 municípios gaúchos na segunda edição da convenção do Instituto Desenvolve Pecuária consolida a entidade como agregadora de associados em prol do desenvolvimento do setor. O encontro ocorreu em Pelotas (RS),entre os últimos dias 21 e 22 de abril, e contou com a palestra “Desafios da Integração Produtor x Indústria na Cadeia Produtiva da Carne Bovina”, no hotel Jacques George Tower, Dia de Campo, na Estância da Graça, e um happy hour na Charqueada São João.

O presidente do Desenvolve Pecuária, Luís Felipe Barros, classificou como sensacional a convenção que celebrou dois anos de atividades. Salientou que o Dia de Campo foi uma evolução para que os associados entendessem como funciona, efetivamente, a integração lavoura pecuária. Também destacou a palestra do professor Leonir Pascoal, do Frigorífico Silva. “Ele nos apresentou o mercado, o que nos proporciona uma maior informação para que possamos tangenciar os nossos negócios ao sabor do melhor resultado, tendo em vista como os frigoríficos se posicionam nas suas compras”, observou.

A confraternização do final da tarde de sábado, conforme o dirigente, demonstrou que hoje a entidade não é apenas um grupo de empresários rurais, mas um grupo de amigos. “A amizade preponderou”, concluiu Barros. A primeira edição da convenção do Desenvolve Pecuária foi realizada em 2022, no município de Restinga Seca (RS).

Instituto Desenvolve Pecuária realiza nova convenção para celebrar dois anos de atividade

By Eventos
Para celebrar os dois anos de atividades, o Instituto Desenvolve Pecuária realizará no próximo final de semana a segunda edição de sua convenção para os associados. Neste ano o evento será realizado em Pelotas (RS) e contará com palestra, dia de campo e momentos de confraternização e networking.

De acordo com o presidente da entidade, Luís Felipe Barros, o objetivo deste encontro dos associados é o de trocar informações. “Temos a informação como mote e utilizamos esta expressão que a informação é o novo insumo da pecuária. Portanto, na sexta-feira, vamos tentar entender o topo da cadeia, como os frigoríficos agem, precificam as carcaças. Já no sábado vamos visitar a Estância da Graça, de um associado, para entender o sistema dele, ver coisas novas e fazer o networking”, destaca.

Além disso, na oportunidade, os associados vão conhecer o planejamento estratégico e a prestação de contas do instituto. Na noite de sexta-feira, em palestra no Jacques George Tower, Leonir Pascoal, do Frigorífico Silva, vai falar sobre os “Desafios da Integração Produtor x Indústria na Cadeia Produtiva da Carne Bovina”. E a visita do sábado na Estância da Graça, de Luiz Antônio Simões, iniciará às 9h.

A primeira edição da convenção foi realizada em 2022 no município de Restinga Seca (RS) onde o dia de campo foi realizado na Fazenda Pulquéria, de São Sepé (RS).

Foto: Eduardo Marcanth Rosso/Divulgação
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

Legislação trabalhista e o agronegócio foi tema de mais uma edição do Prosa de Pecuária

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A legislação trabalhista e o agronegócio foi o tema de mais uma edição do Prosa de Pecuária, live virtual do Instituto Desenvolve Pecuária realizada mensalmente. A nova edição ocorreu nesta quinta-feira, 30 de março. O palestrante foi o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), Francisco Rossal de Araújo, que iniciou a sua fala explicando a estrutura do direito do trabalho no país e como funcionam as instituições que o colocam em prática.

Conforme Araújo, o aparato normativo que está na Constituição Federal referente aos direitos básicos de todo e qualquer trabalhador é colocado em prática por instituições na sociedade e o Poder Judiciário é a instituição que trata do direito do trabalho. “Os juízes do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do trabalho (TST) são os que fazem atuar a legislação trabalhista prevista na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”, explicou, salientando que toda esta estrutura é tocada pela Justiça do Trabalho. “Temos, ainda, como órgãos auxiliares, o Ministério Público do Trabalho e a fiscalização do trabalho, que é exercida pelos auditores fiscais ligados ao Ministério do Trabalho. O Rio Grande do Sul possui mais de 115 Varas do Trabalho e mais de 200 juízes do trabalho, entre titulares e substitutos”, informou.

Ao trazer o tema para o agronegócio, o presidente TRT-4 disse que a legislação trabalhista é pensada genericamente para todo e qualquer trabalhador. Lembrou que até 1988 havia uma pequena distinção entre trabalhadores urbanos e rurais, mas a partir da Constituição os direitos passaram basicamente a serem equivalentes para ambos, porém, “com algumas peculiaridades no Estatuto do Trabalhador Rural, que é a Lei 5.889”. Araújo citou, como exemplo, os intervalos na cidade que são regidos pelo artigo 71 da CLT e que prevê, por exemplo para uma jornada de até 6 horas, um intervalo de 15 minutos. Já no campo, a lei diz, especificamente, que este intervalo é de acordo com os usos e costumes da região.

Araújo enfatizou que o Brasil é muito grande e existem peculiaridades regionais imensas. Observou que dentro do Rio Grande do Sul existem muitas atividades diferentes em cada região. “Mais importante do que interpretar o texto legal é conhecer a realidade. O primeiro compromisso de um juiz, antes de conhecer o direito, é conhecer a situação de fato. A norma jurídica é pensada em abstrato, mas o juiz tem que aplicá-la em um caso concreto. É importante no meio rural que as pessoas tenham conhecimento dessas normas, mas também tenham conhecimento de levar ao juiz as características do ambiente de trabalho, dos costumes da região, da atividade agrícola, da sazonalidade. É deste contraditório que nasce a capacidade do juiz de conhecer e interpretar a realidade local”, frisou.

O presidente do TRT-4 salientou que conhecer a realidade local diz respeito a prestar um bom serviço de justiça. No entanto, destacou que as pessoas têm que ter um mínimo de discernimento em conhecer a realidade em que estão inseridas. “É fundamental buscar informações sobre a sua atividade e saber levar esse conhecimento quando for demandado em juízo, Isto é de uma importância vital, pois pode fazer a diferença entre ganhar e perder”, explicou.

Ao abordar a questão do trabalho análogo à escravidão, que no Brasil é considerado um crime hediondo, Araújo colocou que ele ocorre por uma série de fatores, mas que não se deve generalizar e exagerar. “Nós vivemos um período em que há uma excessiva ideologização tanto para um lado quanto para o outro. É um tema que precisa ser tratado com serenidade e transparência”, observou, salientando que uma vez comprovada a utilização de formas degradantes, como maus tratos, por exemplo, é preciso haver punição, para o bem da sociedade.

De acordo com Araújo, dar condições de trabalho digno não se trata apenas de uma questão moral ou jurídica, mas econômica. “O valor agregado do trabalho digno acaba compensando eventuais custos iniciais em relação à questão trabalhista como um todo. Então, essa é uma reflexão: primeiro, sem exageros; segundo, na justa medida; terceiro, pensar que este é um compromisso de toda a sociedade”, pontuou, afirmando que uma vez estabelecidos esses parâmetros é preciso haver diálogo entre trabalhadores, empregadores e o poder público.
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Ao citar alguns exemplos pelo mundo, Araújo disse que este é um tema que tem repercussões globais. “A própria comunidade tem que desenvolver a consciência de que  trabalho análogo à escravidão é repulsivo e um mau negócio”, concluiu.

Foto: Divulgação
Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Fórum da Carne Bovina na Expodireto Cotrijal aborda segurança alimentar e crédito de carbono

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O 1º Fórum da Carne Bovina realizado durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, ocorreu nesta terça-feira, 7 de março, no Auditório da Produção Animal. Com o tema “Visão contemporânea da Pecuária de corte a partir de movimentos estratégicos da cadeia de produção”, o Fórum promovido em parceria pelo Instituto Desenvolve Pecuária e a Cotrijal, teve como palestrantes o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o ex-Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, e do Guilherme Ferraudo, gerente de projetos especiais da MyCarbon.

O presidente do Desenvolve Pecuária, Luis Felipe Barros, abriu o evento afirmando que é preciso levar a pecuária ao protagonismo e nada melhor do que iniciar o ano em um evento como a Expodireto Cotrijal. Pediu uma salva de palmas ao presidente da Cotrijal, Nei Mânica, pela oportunidade e agradeceu à toda equipe da cooperativa. Barros ainda fez uma referência aos palestrantes enaltecendo as suas presenças. Ele finalizou enfatizando que é necessário falar de pecuária. “O mundo precisa de carne”, destacou.

Primeiro palestrante a falar, o ex-ministro Roberto Rodrigues abordou a questão da geopolítica e o que pode acontecer no Brasil e no mundo. Disse que irá retornar a bipolaridade global com dois grandes grupos, de um lado países ocidentais fortes mas sem lideranças e do outro a China com liderança. De acordo com Rodrigues, hoje o Brasil está no meio deste mundo complexo, mas trata-se da maior oportunidade histórica que está sendo colocada no “colo do país”.

Rodrigues colocou que os grandes problemas mundiais atualmente são a segurança alimentar, a questão energética e as mudanças climáticas. Afirmou que nesse contexto, o Brasil tem um papel muito importante para se tornar o centro mundial da solução para a segurança alimentar. “Recente estudo da OCDE e FAO mostra que em 10 anos a oferta mundial de alimentos precisa crescer 20%. Para ajudar nesse percentual o Brasil tem que aumentar a sua produção em 40% e para isso tem que resolver questões estratégicas como logística e infraestrutura, tecnologia, sustentabilidade, entre outros fatores”, pontuou.

Na sequência, foi a vez do ex-secretário Domingos Velho Lopes fazer a sua palestra e começou dizendo que o setor produtivo do Rio Grande do Sul trabalha com a verdade. “Somos sustentáveis, diversificados, produtivos e respeitadores da lei”, salientou. Ele abordou os desafios e alternativas da produção pecuária sustentável no estado, dizendo que a atividade é muito interligada com o momento mundial que está sendo vivido. “O Rio Grande do Sul é o maior e melhor exemplo de agricultura, pecuária e silvicultura sustentável e diversificada do mundo”, destacou.

Segundo Lopes, o Rio Grande do Sul está acima dos 44% de energia limpa produzida, além do hidrogênio verde que já está sendo planejado e que “vai revolucionar o estado porque vai pegar base limpa e levar para a indústria, comércio e atividade agrícola”. Lembrou que houve um crescimento extraordinário do PIB brasileiro do Agronegócio nos últimos 10 anos, na média de 4,54%. “Este número significa estratégia, capacidade de trabalho, tecnologia e clima”, colocou, salientando que no estado gaúcho 40% do PIB  é proveniente do agronegócio, com aproximadamente R$ 577 bilhões. “Temos 35 cadeias produtivas e em 2021 exportamos para 209 países com segurança alimentar”, enfatizou.

Segundo Lopes, os desafios no Estado são aumentar a produção de alimentos com ciência e tecnologia e, “principalmente, melhorar a segurança alimentar sem afetar as questões dos recursos naturais”. Também falou sobre a oportunidade histórica que o Brasil tem para ajudar a solucionar a fome no mundo. “É preciso prestar atenção na informação de que quatro em cada cinco seres humanos viverão em países importadores líquidos de alimentos até 2030, e hoje o Brasil é o maior exportador líquido de alimentos do mundo com 169 milhões de toneladas”, informou.

Outra questão abordada pelo ex-secretário se referiu aos créditos de carbono. Disse que é uma realidade que está sendo muito bem trabalhada, mas que será um ganho marginal. “O mais importante é continuarmos sendo eficientes nas nossas atividades produtivas dentro da porteira e, se for  possível, ter um incremento de renda com o carbono que irá justificar as cadeias sustentáveis e diversificadas que já temos”, concluiu.

Para finalizar o Fórum da Carne Bovina, o gerente de projetos especiais da MyCarbon apresentou um gráfico mostrando a concentração de carbono no planeta e a influência do homem neste ciclo e as consequências para o aquecimento global. Guilherme Ferraudo falou sobre a distinção entre o mercado regulado e o voluntário. “O regulado é onde existem leis e hoje a grande referência é o mercado europeu que passou de 100 euros a tonelada de crédito de carbono. O mercado voluntário é quando as empresas aderem espontaneamente e hoje já são mais de 4,5 mil”, explicou.

O mercado de crédito de carbono global hoje, em 2023, é de US$ 900 bilhões e em dois anos deve chegar em US$ 1 trilhão, informou Ferraudo, salientando que a América Latina detém 25% de potencial para o sequestro de carbono. “A região tem uma grande capacidade de gerar carbono de qualidade para vender aos países que precisam comprar”, informou, colocando que com o Selo de Carbono Neutro, setores como carne e soja, entre outros, vão agregar valor à produção.

Fotos: Nestor Tipa Júnior/Divulgação
Texto: Rejane Costa/AgroEffective

Manejo diferenciado do gado gera economia no abate e na inseminação

By Eventos

O manejo do gado com ênfase no bem-estar animal foi o tema da 21ª edição do Prosa de Pecuária. A live organizada pelo Instituto Desenvolve Pecuária, em sua página no YouTube, recebeu as médicas veterinárias Adriane Zart e Laura Madureira, que falaram sobre a técnica Nada nas Mãos, nesta terça-feira, 28 de fevereiro. O resultado do trabalho com a técnica evita hematomas nas carcaças durante o manejo pré abate, evitando perdas econômicas geradas com a retirada de hematomas durante o abate. Além disso, há redução de estresse durante a inseminação artificial, gerando uma maior taxa de prenhez e, consequentemente, redução do custo do terneiro.

Adriane, que é gaúcha e pertence à terceira geração no trabalho com pecuária, conheceu a técnica após se formar em Mato Grosso do Sul. Ela contou que de 2015 a 2022 percorreu todo o Brasil e alguns países da América Latina repassando o conhecimento. E antes mesmo de detalhar a aplicação da técnica fez um pedido aos espectadores. “Lembrem da última vez que estiveram interagindo com o gado. A reação deles é de sempre vir para nós, interagir com a gente, e isso não é por agressividade ou medo, mas porque eles querem se conectar com a gente, nos entender e nos ver. Por favor, na próxima vez que estiverem junto com o gado, se lembrem disso”. 

Em seguida, a veterinária mostrou alguns vídeos de manejo de gado nelore, ressaltando que deve ser deixado de lado o trato com pressão, barulho e agressividade. O Nada nas Mãos preconiza indicar o caminho para o gado se locomover de forma mais voluntária, sendo guiado, tornando a lida mais gostosa e eficiente. “A técnica foi criada com base na observação de como ele se comporta na natureza e seus instintos”, explicou Adriane. A especialista disse que é preciso se posicionar de forma que se possa ficar dentro do campo de visão do gado, pois ele quer nos ver, mostrar para onde queremos que ele vá, guiando o lote e não o tocando. Dessa forma, a pressão é aplicada alternadamente com o alívio, apenas quando necessário. 

Já Laura Madureira, da Ganado Assessoria, que é credenciada na região Sul para treinamentos do Nada nas Mãos, destacou que sua maior dificuldade ao iniciar os treinamentos no Rio Grande do Sul foi entender o comportamento do gado. “Até entender que aqui a coisa anda num outro giro e que a dificuldade é conseguir acostumar o gado a trabalhar com menos pressão”, disse. Segundo a veterinária, no estado o gado é acostumado com muita pressão, gritaria, choque e até cachorros mal treinados, que provocam estresse nos animais. Ao apresentar vídeos de treinamentos realizados no estado, Laura também ressaltou que as mangueiras tradicionais não são adequadas para o manejo da técnica. Segundo ela, pequenos ajustes, como maior compartimentação dos espaços facilita o manejo que pode ser feito até mesmo por um só funcionário.

Cadeia da carne terá espaço inédito na 23ª Expodireto Cotrijal

By Eventos, Notícias

Pela primeira vez, a Expodireto Cotrijal sediará um evento focado na cadeia da carne. Será o Fórum da Carne Bovina, organizado em parceria entre o Instituto Desenvolve Pecuária e a Cotrijal, na 23ª edição do evento, em Não-Me-Toque (RS). Dividido em três palestras e com um espaço para debates, o Fórum está programado para acontecer no dia 7 de março, das 14h às 16h, no Auditório da Produção Animal.

Conforme o presidente do Instituto Desenvolve Pecuária, Luís Felipe Barros, o painel inédito foi fruto de um convite elaborado pela Cotrijal quando da organização da Expodireto deste ano. “Para nós é uma honra, ainda mais se tratando de uma Expodireto que atrai olhares em nível nacional e para que se possa discutir isso em um momento delicado que a gente enfrenta”, celebra. O dirigente diz ainda que o instituto tem uma visão propositiva e não adianta falar sobre o que passou ou um problema que está sendo enfrentado. “Os problemas a gente já conhece, já sabe, são públicos e notórios, a gente tem que ver é a visão do futuro, o que esperar da pecuária”, destaca.

Para o debate, foi convidado o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que deve falar sobre o agro brasileiro e como ele vai se posicionar neste momento de instabilidade. Já Eduardo Bastos, CEO da MyCarbon, centralizará sua palestra no tema boi carbono neutro e em outras formas de monetizar a pecuária. O ex-Secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Domingos Velho, fecha o time de palestrantes para relatar sobre os desafios políticos que ele enfrentou em seu mandato e o que estima que deva ser enfrentado no futuro. “Tudo se junta numa visão contemporânea e quais os movimentos estratégicos daqui para frente, especialmente para a gente poder posicionar o nosso negócio, senão a gente fica como barata tonta só ouvindo notícia”, conclui Barros.

Renne Granato, superintendente de Produção Animal e Novos Negócios da Cotrijal, destaca que a feira tem como compromisso ser diferente todo ano e que era preciso levar para a Expodireto o Fórum da Carne Bovina . “Ele junta a boa intenção da Cotrijal de trazer esta discussão de algo que não estava sendo discutido, fazer com que nossos associados que produzem carne na nossa região acessem um evento de qualidade e também acessem outros produtores do estado para melhorar relacionamento, network, troca de informações através desta aproximação com o Instituto Desenvolve Pecuária”, destaca.

Para participar do Fórum, o produtor que estiver na Expodireto Cotrijal não precisa inscrição prévia. Basta comparecer no Auditório da Produção Animal, pouco antes das 14h do dia 7 de março. A 23ª Expodireto Cotrijal acontece entre os dias 6 e 10 de março, em Não-Me-Toque. Para mais informações e acesso à programação geral do evento, acesse expodireto.cotrijal.com.br.

Fórum discute sustentabilidade em todas as pontas da cadeia produtiva da carne

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Realizado neste sábado, 5 de novembro, durante o Universo Pecuária, em Lavras do Sul (RS), o Fórum da Sustentabilidade da Carne Bovina, organizado pelo Instituto Desenvolve Pecuária, reuniu todas as pontas da cadeia produtiva. O público presente conferiu a visão dos produtores, da indústria e do consumidor, além de conhecer o caso feito na produção pecuária do Pantanal.

Gestora da Fazenda Pulquéria de São Sepé (RS), a jovem Fernanda Costabeber falou sobre a origem da família, ligada ao comércio e como isso interferiu no negócio e no relacionamento com os clientes. “A gente vê que muitos produtores não têm contato com o consumidor final e a gente tem. Para a gente, o negócio é muito natural. Eu sempre digo que minha família veio do comércio, a gente veio da cidade, então tratamos a pecuária como um comércio realmente” conta a produtora. Segundo ela, a medida em que foram estreitando as relações com os clientes, foram percebendo o que eles necessitavam. “A gente foi aprimorando os nossos processos dentro da nossa propriedade. Acabamos virando uma vitrine para isso e acho que é nosso dever também sempre mostrar o melhor da pecuária gaúcha”, falou Fernanda.

Em sua fala, Fernanda Costabeber apresentou o que os clientes consumidores da Pulquéria estão exigindo, falou um pouco dos diferenciais da carne gaúcha e como agregar isso em relação à sustentabilidade. “A gente tem uma baita oportunidade na mão e precisa saber como comunicar isso para o público para agregar valor ao nosso produto”, garantiu, acrescentando ainda que muitas vezes o produtor que produz com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente no Bioma Pampa “paga a conta” de irresponsabilidades realizadas na Amazônia.

O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), Ladislau Böes, destacou que, assim como produtores, a indústria precisa saber o que fazer para sobreviver diante da baixa demanda de consumo de carne e da perda de poder aquisitivo da população, que afeta diretamente o consumo da proteína. “Eu, que estou no setor há mais de 30 anos, nos últimos dois, tudo que posso fazer é falar do passado, pois não sabemos o que irá acontecer no futuro. Tem sido muito desafiador”, desabafou. O dirigente ressaltou a importância de provocar essa reflexão sobre o que será de toda a cadeia da carne bovina.

Sobre sustentabilidade, Böes disse que o tema é uma preocupação notória desde o campo até a indústria. “Hoje a indústria tem uma grande preocupação com a parte da sustentabilidade principalmente voltada na parte ambiental, afinal, quem não estiver adequado, à legislação, à Fepam e aos órgãos de regulamentação como o Ibama, não trabalha”, afirmou. Segundo ele, o consumo de água, reutilização, tratamento da água, e dos efluentes são temas de grande preocupação da indústria. Não fica de fora o uso de energias renováveis. “Hoje, todas as empresas estão no mercado livre comprando energias renováveis, produzindo muitas vezes sua própria energia através de fotovoltaica. Então, a indústria acordou e tem procurado se adequar”, garantiu. Ladislau Böes também citou a sustentabilidade social e econômica. “A indústria frigorífica gera muitos empregos diretos e indiretos. É grande nossa responsabilidade quanto a isso”, complementou.

O gerente executivo da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO), Silvio Balduíno, apresentou a experiência da coordenação da cadeia produtiva ligada ao Programa Carne Orgânica e Sustentável do Pantanal. “O pecuarista, vive hoje, cada dia mais, a pressão da modernidade, com relação à pegada de carbono, a conservação da biodiversidade, a produção em harmonia com tudo isso”, disse o gestor. Segundo ele, o sucesso atingido pelo programa foi em obter o domínio de dentro da porteira, fazer parcerias com a indústria e também com o varejo. “São marcas que acreditaram no nosso modelo de produção e que hoje colocam nossos produtos à disposição do produtor final. Então, o trabalho que a associação tem feito é de manter essa cadeia alinhada, o que não é fácil, são interesses muitas vezes conflituosos, divergentes, mas a gente tem tido sucesso nessa manutenção do alinhamento da cadeia”, frisou.

Já Roberto Grecellé, da Prado Consultoria, levou ao Universo Pecuária a essência de suas recentes viagens pelo Uruguai, França e São Paulo. Ao aliar com seu conhecimento sobre mercados de luxo, da classe média e também sobre a distribuição de carne de baixo valor agregado, o especialista apresentou um cenário que culmina no que deve ser o mercado da carne, daqui para frente. “A forma, a intensidade, a frequência com que nós nos alimentamos e consumimos carne bovina está mudando, e eu não estou dizendo que está aumentando ou que está diminuindo, porque existem vários mercados, mas o fato é que está mudando,” garantiu. Grecellé fez apontamentos e alguns direcionamentos para que produtores rurais e varejistas tenham oportunidade de enxergar o seu negócio dentro desta migração de rota. “Acredito que muito do que está sendo ditado pelo que está acontecendo no consumo de carne no nível global, tem a ver com os hábitos alimentares da população, chamo isso de uma, talvez, mudança de rota alimentar”, concluiu.

Futuro do mercado da carne será tema de fórum na Expointer

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A programação do Instituto Desenvolve Pecuária na Expointer 2022 contará com o painel “O futuro da Pecuária”, que vai trazer importantes nomes como do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues e da zootecnista de São Paulo, Andréa Mesquita, CEO do Território da Carne. Será no dia 1º de setembro, quinta-feira, no auditório da Federacite, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Também acontecerá uma Mesa Redonda com associados da entidade, Ivan Faria, Celso Jaloto e Gabriel Fernandes, que falarão sobre as suas atividades no setor agropecuário.

O dirigente do Desenvolve Pecuária, João Ghaspar de Almeida, destaca que o objetivo do evento é abordar a pecuária do futuro. “E é exatamente sobre o futuro do mercado da carne  que Andréa Mesquita, que também participa do projeto Universo da Carne, vai falar. Já o ex-ministro Roberto Rodrigues vai situar a pecuária dentro do futuro do agro brasileiro”, informa o dirigente.

Na Mesa Redonda sobre o Projeto Desenvolve Pecuária, três associados da entidade, que hoje soma no total 224, vão apresentar o trabalho que está dando certo. “Queremos mostrar exemplos, valores nossos, que exercem com excelência diferentes tipos de atividades na pecuária. A nossa ideia sempre é trabalhar com informação”, afirma.

Ivan Faria, de Arroio Grande, vai falar sobre as atividades que realiza como semi-confinamento e integração lavoura pecuária. Celso Jaloto, de São Gabriel, abordará a sua atuação na venda de  genética de gado europeu, que ocorre há muitos anos, para outros estados brasileiros, além do remate que realiza anualmente em Minas Gerais com as raças Hereford e Braford. E Gabriel Fernandes, que se apresentou no Mosaico do Agronegócio ocorrido em Gramado, vai mostrar a sua experiência na integração lavoura pecuária, tanto na parte de grãos quanto de pecuária entre bovinos e bubalinos.

A programação começa às 8h30min e seguirá até o final da manhã. O evento poderá ser acompanhado também pelo canal de Youtube do Desenvolve Pecuária no endereço www.youtube.com/desenvolvepecuaria.

Prosa de Pecuária recebe ex-ministro da Agricultura Antônio Cabrera

By Eventos, Notícias

 

Na quinta-feira, 18 de agosto, o Instituto Desenvolve Pecuária realiza mais uma edição do Prosa de Pecuária, evento virtual que trata de temas relacionados ao setor pecuário. O assunto abordado será “Liberdade Econômica e o Futuro da Nossa Pecuária”. O painelista será o ex-ministro da Agricultura Antônio Cabrera.

Cabrera foi Ministro da Agricultura e Abastecimento do Brasil aos 29 anos. Empresário do agronegócio, tem trabalhado muito em defesa da Liberdade Econômica, além de ser fundador do Instituto Fé e Trabalho. A live terá início às 19h e poderá ser conferida pelo canal do Instituto Desenvolve Pecuária. O endereço é youtube.com/desenvolvepecuaria.