A pecuária gaúcha e brasileira ganha mais um espaço de representatividade. Com origem em um grupo de whatsapp criado para a troca de informações e experiências, surge o Instituto de Desenvolvimento Pecuário (IDPec) formado por empresários rurais. Conectados às mais modernas redes de comunicação, os integrantes do grupo entenderam que era o momento da institucionalização de forma a lhes garantir legitimidade. O IDPec foi lançado oficialmente nesta quarta-feira, dia 28 de abril, durante assembleia geral.
Eleito como o primeiro presidente da entidade, Luis Felipe Barros destaca que a criação do Instituto não é fruto de um sonho, mas sim de uma necessidade para dar vazão aos interesses de todos que vêm contribuindo para esta realização. Ele ressalta que a atuação dentro do IDPec ocorrerá de forma coletiva, através do diálogo, com o intuito de superar desafios, em especial, nos momentos em que for exigido um posicionamento público. “O meu objetivo é exercer uma gestão executiva que leve à frente as decisões tomadas em assembleia”, pontua.
O Instituto de Desenvolvimento Pecuário tem como lema desenvolver o pecuário, ou seja, desenvolver a pessoa, o empresário, conforme explica Barros. Entre as metas para 2021/2022 estão entregar informação de qualidade e construir, fomentar ou orientar programas de tecnologia que possam modernizar e auxiliar o indivíduo, assim como defender pautas importantes de forma institucionalizada. Como um diferencial, o IDPec quer aproveitar as ferramentas mais atuais de comunicação para ajudar na evolução do negócio, ao lado das entidades já existentes no setor.
O presidente do Conselho de Administração do IDPec, Ricardo Henrique Giuliani, afirma que o Instituto tem o privilégio de reunir excelentes empresários rurais que compactuam dos mesmos objetivos. “Precisamos saber do micro e do macro mercado de compra e venda de reposição, indústria, exportação, entre outros. Para tanto, precisamos pensar a pecuária como empresa rural e, ao mesmo tempo, tradicional e moderna”, observa.
De acordo com o presidente do IDPec, com a cultura da internet e dos meios de comunicação, o produtor hoje recebe instantaneamente e celeremente inúmeras notícias, seja em relação às novas técnicas ou ao preço dos produtos. “Isso efetivamente nos eleva a um patamar distinto, haja vista que o valor do produto não é imposto pela indústria ou avaliado a partir das negociações ocorridas numa curta região, mas, sim, pautado pela análise do mercado e também negócios ocorridos em todo o país”, finaliza Barros.